domingo, junho 10, 2007

"Lágrima de preta"

Encontrei uma preta
que estava a chorar,
pedi-lhe uma lágrima
para a analisar.

Recolhi a lágrima
com todo o cuidado
num tubo de ensaio
bem esterilizado.

Olhei-a de um lado,
do outro e de frente:
tinha um ar de gota
muito transparente.

Mandei vir os ácidos,
as bases e os sais,
as drogas usadas
em casos que tais.

Ensaiei a frio,
experimentei ao lume,
de todas as vezes
deu-me o que é costume:

nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.


Rómulo de Carvalho / António Gedeão

sábado, junho 09, 2007

"O grande homem é aquele que não perdeu a candura de sua infância" - Provérbio Chinês

Homenagem a um grande ser humano, que parece arredado deste blogue...

Volta depressa, estou farta de escrever asneiras e de colocar poemas quando as asneiras não sobem à cabeça...


Beijos